MALDIÇÃO
Eu me arrisco na tua loucura
e te provoco à minha loucura.
Mas não somos loucos,
somos crianças.
Queremos brincar as brincadeiras
que acabaremos de nos permitir
se formos sadios e adultos.
Eu te brincarei o corpo.
Tu me brincarás a alma.
Eu te amarei em calma.
Ninguém haverá de partir
sem antes esgotar os indultos
da paixão. Que dores passageiras
se esgotarão aos poucos
se vivermos nós em beiras
de esperanças?
Todas!
Eu me arrisco na tua procura
e me esgoto na ternura
de te amar. Que nada, nada,
em nada me respondas,
a não ser que em ti escondas
a maldição desesperada
de me amar!
Eu me arrisco na tua loucura
e te provoco à minha loucura.
Mas não somos loucos,
somos crianças.
Queremos brincar as brincadeiras
que acabaremos de nos permitir
se formos sadios e adultos.
Eu te brincarei o corpo.
Tu me brincarás a alma.
Eu te amarei em calma.
Ninguém haverá de partir
sem antes esgotar os indultos
da paixão. Que dores passageiras
se esgotarão aos poucos
se vivermos nós em beiras
de esperanças?
Todas!
Eu me arrisco na tua procura
e me esgoto na ternura
de te amar. Que nada, nada,
em nada me respondas,
a não ser que em ti escondas
a maldição desesperada
de me amar!