Ode ao poeta
Meus versos submissos,
Me trazem lembranças...
Dos alvoreceres singelos,
Em que são compostos, na quase lucidez de confessar poeticamente o meu amor numa inundação de querência...
Meus versos,
Amontoados,
Linearmente a absorver soluços de um bem querer...
Versos poeticamente dedicados à beleza do olhar na singularidade da paixão, ofertando flashes fotográficos da alma embevecida, apaixonada...
Amanheço sempre com o desafio de escrever versos,
Dissipando toda nebulosidade do amor envolto em solidão...
E, nos acordes das letras bem traçadas, na transigência de deslizar sobre o papel, notas sublimes de um alfabeto complexo, que se insinua a ser traçado...
A perpetuar a beleza de encantar através da escrita das mãos do poeta...