VENTO DE INVERNO
Esse vento destrói os ninhos,
azeda as palavras.
Põe pedras no caminho,
acorda as larvas.
Vento de fim de inverno,
repulsante como rojão.
Incendeia raios de sol
até dentro do coração.
Sem paciência pra esse vento
que me grita: estou aqui.
Varre nos meus pensamentos
até o que eu mesma já esqueci.
Vá vento cortante, andarilho,
vá pras montanhas ao longe.
Leve também o brilho
do mal que se camufla, se esconde.
Um dia, de algum lugar me virá
o sopro de um vento amigo
pra neste olhar, secar as lágrimas
sem precisar barganhar comigo.
(Direitos autorais reservados).
Imagem: Google
Esse vento destrói os ninhos,
azeda as palavras.
Põe pedras no caminho,
acorda as larvas.
Vento de fim de inverno,
repulsante como rojão.
Incendeia raios de sol
até dentro do coração.
Sem paciência pra esse vento
que me grita: estou aqui.
Varre nos meus pensamentos
até o que eu mesma já esqueci.
Vá vento cortante, andarilho,
vá pras montanhas ao longe.
Leve também o brilho
do mal que se camufla, se esconde.
Um dia, de algum lugar me virá
o sopro de um vento amigo
pra neste olhar, secar as lágrimas
sem precisar barganhar comigo.
(Direitos autorais reservados).
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