Encontros não marcados
De tão perto nos fizemos longe
Isolados, cada qual um monge
Infinitas quadras de separação
Convidados para encontros incertos
Carências de mundos desertos
Nos vemos em templos de oração
É preciso que haja um enlace
A minha saudade à sua se abrace
Ou em definitivas despedidas
Tão perto temos nossas vidas
Mas tão raros os face a face
Que até a esperança se expia
Assim se entroncavam nossas vias
Ou quando alguém se casava
Ou quando alguém morria