ESTRELAS

Às vezes as estrelas

Estão nas pontas

Dos nossos dedos e não percebemos

Brilham em nossos olhos e não vemos

Saem dos nossos lábios

E não percebemos

Cai em nossos colos e não sentimos

Mas às vezes

São estrelas que correm

No céu de nossas vidas

Como se juntassem numa só constelação

Dentro do nosso coração

Como um cofre que guarda a mais valiosa jóia

Porque ela brilha

Como brilhou nesse dia

Nesse céu de sua realização

E eu meteorito

Sem rumo

Sem rota

Corpo em negrito

Que nada muda

Nada serve

Mas que guarda o prazer de fazer parte desse céu

Desse vácuo do tempo

Para colher as estrelas do seu sorriso

Dos seus olhos

De sua felicidade

Por ser nesse espaço do tempo

A sua magnitude do saber

E ensinar aqueles que precisam de ti aprender

Sou a criança que aprende contigo a ser velho

E a ser menino....

...para a Professora Andrea Palmeira pela colação de grau no término do seu curso superior de pós graduação em Pedagogia...

Joban
Enviado por Joban em 24/08/2013
Código do texto: T4449862
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