ESTRELAS
Às vezes as estrelas
Estão nas pontas
Dos nossos dedos e não percebemos
Brilham em nossos olhos e não vemos
Saem dos nossos lábios
E não percebemos
Cai em nossos colos e não sentimos
Mas às vezes
São estrelas que correm
No céu de nossas vidas
Como se juntassem numa só constelação
Dentro do nosso coração
Como um cofre que guarda a mais valiosa jóia
Porque ela brilha
Como brilhou nesse dia
Nesse céu de sua realização
E eu meteorito
Sem rumo
Sem rota
Corpo em negrito
Que nada muda
Nada serve
Mas que guarda o prazer de fazer parte desse céu
Desse vácuo do tempo
Para colher as estrelas do seu sorriso
Dos seus olhos
De sua felicidade
Por ser nesse espaço do tempo
A sua magnitude do saber
E ensinar aqueles que precisam de ti aprender
Sou a criança que aprende contigo a ser velho
E a ser menino....
...para a Professora Andrea Palmeira pela colação de grau no término do seu curso superior de pós graduação em Pedagogia...