Uma, duas, três,
Agora e até quando, talvez?
Pedras.
Muitas, infinitas pedras.
Grãos de areia,
Corpo flamejante do céu.
Pedra nossa de cada dia, hora ou minuto.
Massa tenaz, rígida, bruta que em face verte sangue.
Em chão, proibem as plantas de seguirem nuas.

Carregadas de espírito, às vezes,
São as pedras.
Ahh, pedras!
Incontáveis pedras...

Quem sabe um dia com todas elas eu não construa uma fortaleza.
Onde lá me porei a salvo deste mundo tresloucado que me cerca.

E então, enfim, se perderá todo o sentido poético das pedras.
Souza Rafael
Enviado por Souza Rafael em 24/08/2013
Código do texto: T4449194
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