Tiborna

Fornalheiro acorda cedo

Ativando a caldeira

Verificando as moendas

Atiça logo o braseiro

Cambiteiro é que traz

O feixe da cana q`alimenta

As três pontas dentadas

Das moendas acopladas

Caldeireiro e passadeira

Uma banda de cabaço(cuia)

Numa vara de madeira

Separa logo a tiborna (resíduo da garapa)

Da cana sai a garapa

Em seguida na fervura

No tabuleiro vai virando

Retângulo de rapadura

As borboletas se juntam, sobrevoam o bagaço,se acasalam no doce sabor da cana.

Sissapoetisa
Enviado por Sissapoetisa em 23/08/2013
Reeditado em 21/05/2023
Código do texto: T4447913
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