a dor de suas entranhas
quero me juntar
a esse amor terreno
que da sua carne acende
quero amarrar-me
Aos teus pés, e em
teus braços abertos feito cruz
apertado de corda e arame
Quero que me crucifique
E que me bate
E que me xingue
De nomes feios
De deuses pagãos
E derrame sobre
Minha chaga vinho
Mas que seja do bom
De erva verde e doce
E depois, morrer
De tanto gozar na dor
de suas entranhas