À DERIVA...

Driblei tantas horas

Outras amarguei

Vazias, morosas...

Quantas, eu não sei...

Muitas sequer ví

Em tal rapidez

Passaram, voaram...

Ví sem lucidez.

Mas muitas curti

Quem dera, dobradas

Garantissem os risos

Na paz tão sonhada.

Nesse carrossel

À sorte, à deriva

Pedra no cinzel

Meu tempo e a vida...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 22/08/2013
Código do texto: T4445805
Classificação de conteúdo: seguro