Coitado do Afortunado
Coitado do afortunado
Depois que descobriu que tinha tudo
Não lhe fez sentido mais nada
Foi tempo de acúmulo desperdiçado
Pobre da sorte que teve
A ela foi injusta o desfecho
Se encheu de investimentos no ser
Que satisfeito, só depois de morrer
Tá dentro do peito ainda,
A sorte de ter o que tem
De ser fiel ao infortúnio,
Não bem, melhor que ninguém!