Perdoa-me... Eu Menti!
Perdoa-me ao que te confesso neste momento,
E assumir solenemente que para ti menti,
Ao dizer que todas tuas coisas que me restaram,
Cartas, bilhetes, fotos, lembranças, foram deletadas,
Que nada de ti restou, nem mesmo o sofrimento,
Da imensa dor sentida ao saber que te perdi,
Ao ver que nosso passado foram águas que rolaram
Por sob as pontes da vida, para trás deixadas.
Perdoa-me por te confessar agora, estão guardadas,
Embrulhadas junto a todas as demais lembranças
Que compõem minha vida, meu presente e passado,
Como sabes sempre o fiz com tudo que me foi importante.
Tua foto, da moldura que a continha, foi retirada,
Mesmo que nela ainda veja teu sorriso de criança,
Na felicidade daquele momento então retratado,
Em que éramos namorados, amigos, amados, amantes.
O anel que um dia te dei e retomei, junto à aliança,
Com que juramos viveríamos amor eterno, jura desfeita,
Ser-te-ão entregues logo após o momento de minha morte,
Embrulhados na calcinha preta, intacta, que de ti roubei.
Ah, restou ainda o sax que me deste como lembrança,
Mantive-o perfeito, como dito, não o destruí desta feita,
E sempre dele ainda tento inutilmente subtrair acordes,
Mesmo que tristes, soturnos, melancólicos, como ora sei.
E após mostrar-me um falso, em meio a tanta inverdade,
Difícil mostrar-me como realmente sou, fiel e verdadeiro,
E dizer que sempre me lembrarei de ti, com enorme saudade,
E sempre serás a mulher amada, minha musa, por derradeiro.
Perdoa-me ao que te confesso neste momento,
E assumir solenemente que para ti menti,
Ao dizer que todas tuas coisas que me restaram,
Cartas, bilhetes, fotos, lembranças, foram deletadas,
Que nada de ti restou, nem mesmo o sofrimento,
Da imensa dor sentida ao saber que te perdi,
Ao ver que nosso passado foram águas que rolaram
Por sob as pontes da vida, para trás deixadas.
Perdoa-me por te confessar agora, estão guardadas,
Embrulhadas junto a todas as demais lembranças
Que compõem minha vida, meu presente e passado,
Como sabes sempre o fiz com tudo que me foi importante.
Tua foto, da moldura que a continha, foi retirada,
Mesmo que nela ainda veja teu sorriso de criança,
Na felicidade daquele momento então retratado,
Em que éramos namorados, amigos, amados, amantes.
O anel que um dia te dei e retomei, junto à aliança,
Com que juramos viveríamos amor eterno, jura desfeita,
Ser-te-ão entregues logo após o momento de minha morte,
Embrulhados na calcinha preta, intacta, que de ti roubei.
Ah, restou ainda o sax que me deste como lembrança,
Mantive-o perfeito, como dito, não o destruí desta feita,
E sempre dele ainda tento inutilmente subtrair acordes,
Mesmo que tristes, soturnos, melancólicos, como ora sei.
E após mostrar-me um falso, em meio a tanta inverdade,
Difícil mostrar-me como realmente sou, fiel e verdadeiro,
E dizer que sempre me lembrarei de ti, com enorme saudade,
E sempre serás a mulher amada, minha musa, por derradeiro.