O que sempre resta
Sede de ver,
Vendado vendo
Sou o anônimo fluindo em seus traços
Sou pincel
E dançando em meu colo
És o peso do mundo contido em dedos
De papel
Somos clarão em escuridão completa
Mas ainda sim alvo fora de seta
E assim vamos,
E vão-se também mais de cem sóis
Restamos todas as noites
Eu tu e nosso suor
Em seus lençóis