AINDA HAVERÁ UM AMANHÃ....
obtuso é o rancor,
o ranço...
que a alma carrega,
ácido se torna o corpo...
repulsando a vida,
que o perdão não concede...
assim, descendente é o amor,
que pútrido se torna...
decompondo valores,
quiçá o tempo brotasse,
revelando que ao fundo desejo,
deixar meu acre desleixo...
do coração partido
dilacerado pela vaidade,
pela presunção, pela incompreensão...
o medo do não, é o abismo,
é a separação dos sentimentos
que ainda nutre como alimento
não como desculpas, mas como remissão
um passo somente, um ato!
renovaria, inundaria as alegrias,
das felicidades vividas,
dos sorrisos proferidos
dos momentos vividos
tudo seria com ontem,
não igual
melhor!
remodelando um novo amanhã....
Romulo Marinho