AINDA HAVERÁ UM AMANHÃ....

obtuso é o rancor,

o ranço...

que a alma carrega,

ácido se torna o corpo...

repulsando a vida,

que o perdão não concede...

assim, descendente é o amor,

que pútrido se torna...

decompondo valores,

quiçá o tempo brotasse,

revelando que ao fundo desejo,

deixar meu acre desleixo...

do coração partido

dilacerado pela vaidade,

pela presunção, pela incompreensão...

o medo do não, é o abismo,

é a separação dos sentimentos

que ainda nutre como alimento

não como desculpas, mas como remissão

um passo somente, um ato!

renovaria, inundaria as alegrias,

das felicidades vividas,

dos sorrisos proferidos

dos momentos vividos

tudo seria com ontem,

não igual

melhor!

remodelando um novo amanhã....

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 20/08/2013
Reeditado em 20/08/2013
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