Falando Sério...
Falando sério, nem mesmo sei se quero que ora voltes,
Após todo este tempo de infinda espera, de vãs procuras,
Período de profundos sofrimentos, em que me embrenhei
Em mim mesmo, em meu ego, no mais profundo de mim.
Até mesmo creio que se me pedires que volte, que implores,
Que diga que por mim também ansiaste, em meio a juras,
Que clamaste por meu corpo, como pelo teu tanto clamei,
Talvez até mesmo te diga que é preferível continuemos assim.
Falando sério, não mais creio possível superar tanto sofrimento,
Que nos causamos, um ao outro, inconsequentes, mesquinhos,
Como esquecer das noites frias sem ti, com os olhos toldados
Pelas lágrimas vertidas, arrependido até pelo que não fizemos.
Bem sabes o quanto te amei, bem conheces todo o sentimento,
A infinita extensão e intensidade de cada um de meus carinhos,
Como conheço dos teus, do sabor de cada beijo trocado, roubado,
É melhor que sejam lembranças de que sempre nos recordemos.
Falando sério, devo confessar-te sem qualquer temor ou receio,
De que me mostre, para ti, ambíguo, pragmático ou inconsequente,
Ao afirmar que sentirei saudades de ti, de cada um dos detalhes
Deste corpo que tanto amei, de cada de nossas melhores lembranças,
Que para sempre guardarei comigo, de tuas mãos, teus pés, teus seios,
Até mesmo de teu umbigo, de tuas coxas, onde naufraguei, demente,
Deslumbrado por encontrar, ansioso, o mais íntimo de teus entalhes,
E saciar esta sede infinda de ti, em tua fonte, repleta de esperanças.
Se por um lado perdemos o doce convívio de dormirmos abraçados,
De conchinha, encaixados, ou então, dolente em meus ombros,
O despertar com o beijo matinal e, em tua narina, o aroma do café,
Rituais repetidos com carinho durante anos, a cada noite, a cada dia,
Ao tempo em que perdemos, já que tudo isto se tornou passado,
Ganhamos, pois erigimos uma lembrança eterna, não escombros,
De um imenso amor vivido, inesquecível, infinito, com imensa fé,
E serás, eternamente, minha musa amada e cantada em cada poesia.
Falando sério, nem mesmo sei se quero que ora voltes,
Após todo este tempo de infinda espera, de vãs procuras,
Período de profundos sofrimentos, em que me embrenhei
Em mim mesmo, em meu ego, no mais profundo de mim.
Até mesmo creio que se me pedires que volte, que implores,
Que diga que por mim também ansiaste, em meio a juras,
Que clamaste por meu corpo, como pelo teu tanto clamei,
Talvez até mesmo te diga que é preferível continuemos assim.
Falando sério, não mais creio possível superar tanto sofrimento,
Que nos causamos, um ao outro, inconsequentes, mesquinhos,
Como esquecer das noites frias sem ti, com os olhos toldados
Pelas lágrimas vertidas, arrependido até pelo que não fizemos.
Bem sabes o quanto te amei, bem conheces todo o sentimento,
A infinita extensão e intensidade de cada um de meus carinhos,
Como conheço dos teus, do sabor de cada beijo trocado, roubado,
É melhor que sejam lembranças de que sempre nos recordemos.
Falando sério, devo confessar-te sem qualquer temor ou receio,
De que me mostre, para ti, ambíguo, pragmático ou inconsequente,
Ao afirmar que sentirei saudades de ti, de cada um dos detalhes
Deste corpo que tanto amei, de cada de nossas melhores lembranças,
Que para sempre guardarei comigo, de tuas mãos, teus pés, teus seios,
Até mesmo de teu umbigo, de tuas coxas, onde naufraguei, demente,
Deslumbrado por encontrar, ansioso, o mais íntimo de teus entalhes,
E saciar esta sede infinda de ti, em tua fonte, repleta de esperanças.
Se por um lado perdemos o doce convívio de dormirmos abraçados,
De conchinha, encaixados, ou então, dolente em meus ombros,
O despertar com o beijo matinal e, em tua narina, o aroma do café,
Rituais repetidos com carinho durante anos, a cada noite, a cada dia,
Ao tempo em que perdemos, já que tudo isto se tornou passado,
Ganhamos, pois erigimos uma lembrança eterna, não escombros,
De um imenso amor vivido, inesquecível, infinito, com imensa fé,
E serás, eternamente, minha musa amada e cantada em cada poesia.