Liberdade

Saio de meu poema
como quem lava as mãos.
(João Cabral de Melo Neto)

E por onde eu seguir sorrirá a criação
sobre este tempo, e será de alegria,
de me ver mergulhado na vida;
perto dos olhos, um livro aberto
sob o silencio das pedras, neste dia.

Caminho seguro com a alma nua
e pronto, para amar a própria dor nascendo
refém de um sonho que não encontro.

E por onde eu seguir de mim a poesia se alimenta
e se sustenta sobre o amor demasiado
todas as coisas são livres e se movimenta
feito um barco que navega, deslizando
na transparência dos mares.
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O suor, em profusão, sai pelos poros
O humorista põe no papel sua hilaridade
Plantas são reproduzidas pela ação dos esporos
Tudo vem de DEUS, na sua ostentação da liberdade.
Aleixenko

Obrigado Sir Aleixenko pela interação!!
Chagas Neto
Enviado por Chagas Neto em 17/08/2013
Reeditado em 19/08/2013
Código do texto: T4438599
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