Desisti...
Desisti da poesia – já nem mesmo mais nela creio,
Ao ver-te a cada dia mais de mim assim distante,
Ao sentir que ela não mais é um fim ou um meio,
De que voltes para mim, desisti de ser teu amante.
Desisti de te compor em sonetos, odes, em versos,
E de, feliz ou triste, cantar ao mundo em teu louvor,
Desisti de suprimir-me, fazer de ti meu universo,
E por tanto te amar, desisti até mesmo deste amor.
Hoje, confesso, meu dias ficaram mais vazios,
Minhas tardes, antes repletas, sem significado,
E em minhas noites baldias, sem ti, sinto frio.
Por não mais te ter ou ver, tornei-me um asceta,
Já nem mesmo vejo a beleza das flores no prado,
Perdi minha musa – inspiração de todo poeta.
Desisti da poesia – já nem mesmo mais nela creio,
Ao ver-te a cada dia mais de mim assim distante,
Ao sentir que ela não mais é um fim ou um meio,
De que voltes para mim, desisti de ser teu amante.
Desisti de te compor em sonetos, odes, em versos,
E de, feliz ou triste, cantar ao mundo em teu louvor,
Desisti de suprimir-me, fazer de ti meu universo,
E por tanto te amar, desisti até mesmo deste amor.
Hoje, confesso, meu dias ficaram mais vazios,
Minhas tardes, antes repletas, sem significado,
E em minhas noites baldias, sem ti, sinto frio.
Por não mais te ter ou ver, tornei-me um asceta,
Já nem mesmo vejo a beleza das flores no prado,
Perdi minha musa – inspiração de todo poeta.