Amor Perdido
Estes são os versos que trouxe
Das noites sonolentas
Das longas tempestades violentas
Que deixou meu oceano verde
Bravio
Que apagou o pavio
Do meu candeeiro
Naufragou meu navio
De papel
São estes os pedaços dos versos
Náufragos de uma madrugada
De relâmpagos
Em que o filamento da lamparina
Foi queimado
E os grafites agiram por puro
Instinto
E a chuva colocava seus tremas
Na vidraça da janela
As trovas eram de trovão
E os versos ficaram sem rimas
Quebrados
Sem refrão
Eram apenas lágrimas da natureza
Em profunda convulsão
Ela deve ter um grande amor
Perdido
Para chorar deste jeito.
Luiz Alfredo - poeta
Estes são os versos que trouxe
Das noites sonolentas
Das longas tempestades violentas
Que deixou meu oceano verde
Bravio
Que apagou o pavio
Do meu candeeiro
Naufragou meu navio
De papel
São estes os pedaços dos versos
Náufragos de uma madrugada
De relâmpagos
Em que o filamento da lamparina
Foi queimado
E os grafites agiram por puro
Instinto
E a chuva colocava seus tremas
Na vidraça da janela
As trovas eram de trovão
E os versos ficaram sem rimas
Quebrados
Sem refrão
Eram apenas lágrimas da natureza
Em profunda convulsão
Ela deve ter um grande amor
Perdido
Para chorar deste jeito.
Luiz Alfredo - poeta