Estátua
Imóvel, perplexa
A estátua lhe observa
Pensante, vibrante
Você sente sua presença
Admire-a e perceba
Perceba sua beleza
Toque-a, sinta-a
Sua gélida pele a reflete, aflita
Ela não está morta
Apenas paralisada
E eternizada, e infinita
Presa para sempre em uma mesma jornada
Buscando constantemente
Uma razão para existir
Tão bela, eterna
Não morrerá enquanto não conseguir