Abraços e falsos sorrisos

Nada é mais como era antes

Um dia irmãos de sangue

Hoje colegas distantes

Abraços e falsos sorrisos

E venenos paralisantes.

A lâmina fria da navalha

Corta ao meio meu quente coração

Minhas lágrimas correndo face a baixo

Meu sangue se espalhando pelo chão

O cordeiro devorando o pobre lobo

E a serpente apertando minha mão...

Amizades, amiude, a mil por hora

Porta a fora, eu pus na rua o inimigo

Tempo passa, o dia passa, a hora passa

Confiar na confiança eu não consigo.

O que era já não é como é hoje

O amanhã é a incerteza mais incerta

O sol que brilha é novo em cada manhã

E a saudade sempre dói quando aperta.

Weverthon Siqueira
Enviado por Weverthon Siqueira em 13/08/2013
Código do texto: T4432846
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