Balada do inverno
Balada do inverno
E nas perdidas entradas da loucura
Esquiva o corpo como chuva mansa
As feridas nos pés dessas andanças
Lembra a vida e a sepultura
Os relâmpagos despertando a voz
Como sinos da catedral em chamas
Treme as cores, os sonhos e amas.
Toda a vida será uma vez só
Hoje eu serei mais intenso
Apavorado sempre penso
Transformando os dias assim
Assim como folhas do inverno
Faz do céu o próprio inferno
Dançando no espaço sem fim
13/08/05