Sozinho

Levanto pela manhã

Lavo do olhar a sobra de sono

No espelho me vejo um galã

Do mundo sou um dos donos.

Abro a janela do apartamento

Tenho a vitrine do horizonte

Um palco de beleza e acabamento

Nele campinas verdejante.

Em volta matas gigantes

Nos galhos harmonia dos passarinhos

Vivo numa solidão incessante

Carente do seu carinho.

A brisa espalma meu rosto

E faz cafuné em meu cabelo

Sou sentinela aqui no meu posto

Sob a luneta do sol vermelho.

Puxo o zíper da minha boca

E solto um bocejo demorado

A saudade parece pouca

Mas sinto que estou dominado.

Quero fugir desse lugar

Driblar solidão e saudade

Quero você pra me amar

Preciso respirar felicidade.

E quando a noite negra aparecer

As estrelas irão brilhar

Virá outros amanhecer

E nos seus braços eu quero estar.

Francisco Assis silva é poeta e Bombeiro Militar

Email: assislike@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 13/08/2013
Código do texto: T4432308
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.