CONFLITO(S)...
Me escapa a poesia,
Se perde
Entre gritos irritantes...
Minha alma implora o silencio.
Tento buscar a poesia,
Não a escuto entre os gritos...
E me perco entre inúmeras razões gritadas...
Conflito sem por que (!?)
Deixe-me e seguirei em paz.
Um beijo me acalma,
Tem o mesmo brilho do meu olho,
É a minha melhor poesia
Que de repente qual fração de segundo está alí...
Acalmo-me.
Ecos dos gritos ainda oscilam por entre a paz.
Fecho-me em copas...
É o que me resta.
Lembro-me do poema distante em um lugar incomum.
Viajo em pensamento,
E adormeço...
Já não ouço os gritos...
E acordarei em paz.
Voltará minha poesia.
Voltarei... pois ainda há poesia.