ALMAS CALMAS E ALMAS TRAUMAS
Em belas capelas as almas em prantos
Os lumes dos encantos e desencantos
Sentinelas de janelas flores apreciadas
Umas tão amadas, outras despetaladas
Estardalham pétalas de virgens a vingar
Colhendo mel centeia, ápice do paladar
Em lágrimas ali, entranhas não inocentes
Véus de cachoeiras em brasas vertentes
E os lábios ainda brotam entre madrigais
Escaldantes além dos versos cio de sais
E da pedra bruta nascestes o adocicado
Dos lençóis d'água em arrebol ramificado
Em outras grutas as lutas, deparam almas
Umas falam, outras choram, seus traumas