ALMAS CALMAS E ALMAS TRAUMAS

Em belas capelas as almas em prantos

Os lumes dos encantos e desencantos

Sentinelas de janelas flores apreciadas

Umas tão amadas, outras despetaladas

Estardalham pétalas de virgens a vingar

Colhendo mel centeia, ápice do paladar

Em lágrimas ali, entranhas não inocentes

Véus de cachoeiras em brasas vertentes

E os lábios ainda brotam entre madrigais

Escaldantes além dos versos cio de sais

E da pedra bruta nascestes o adocicado

Dos lençóis d'água em arrebol ramificado

Em outras grutas as lutas, deparam almas

Umas falam, outras choram, seus traumas

Alma do Poeta Azul
Enviado por Alma do Poeta Azul em 12/08/2013
Código do texto: T4430709
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