O CAMINHAR
A desinfância marcando o rosto.
Fome, medo, sede.
A alma reclamando a essência:
Tem pressa, consciência.
Pés descalços anda rápido...
A estrada é longa e desconhecida
Vai só.
Os pés sangram a cada pedra pisada,
Os galhos rasgam a pele frágil e seca.
Pés Descalços...frios...sem saltos.
Quando enfim parece chegar,
É preciso recomeçar...
A estrada é longa, noite e dia,
A estrada é longa,quente e fria.
Tem agora sapatos:
Altos, baixos, pretos, brancos.
Há sapatos.
Não há mais pés!
A desinfância marcando o rosto.
Fome, medo, sede.
A alma reclamando a essência:
Tem pressa, consciência.
Pés descalços anda rápido...
A estrada é longa e desconhecida
Vai só.
Os pés sangram a cada pedra pisada,
Os galhos rasgam a pele frágil e seca.
Pés Descalços...frios...sem saltos.
Quando enfim parece chegar,
É preciso recomeçar...
A estrada é longa, noite e dia,
A estrada é longa,quente e fria.
Tem agora sapatos:
Altos, baixos, pretos, brancos.
Há sapatos.
Não há mais pés!