images?q=tbn:ANd9GcRi2VG0U0H8DaZJiHcIA5xwb_lC1KW0ncakCAlfubk-XEPD5Y1Y
 
A poesia da relatividade

 

A vida é o indicativo presente
De um verbo tão cheio de arte
Diz que está quando ausente
E fica  na hora em que  parte
 
Quando a vida lhe for triste
È inútil fingir-se  poeta
Mas lembre do que não existe
Com a existência que lhe resta
 
A gente não sabe o que vive
Faz tão relativo o momento
No presente diz: “eu tive”
Tornando pretérito o seu tempo



Imagem: Google.