A poesia da relatividade
A vida é o indicativo presente
De um verbo tão cheio de arte
Diz que está quando ausente
E fica na hora em que parte
Quando a vida lhe for triste
È inútil fingir-se poeta
Mas lembre do que não existe
Com a existência que lhe resta
A gente não sabe o que vive
Faz tão relativo o momento
No presente diz: “eu tive”
Tornando pretérito o seu tempo
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