Eu vejo Deus...
Eu vejo Deus, a cada dia, em cada amanhecer,
Por entre as brumas de cada manhã fria, invernal,
E, mais ainda, Ele mais se faz presente, etéreo, no céu,
Ao primeiro raio de sol que me toca e meu corpo aquece.
Eu vejo Deus em cada uma das flores que então se abrem,
ora ainda salpicadas pelo suave orvalho noturno,
E oferecem seus cernes às abelhas que os sugam,
Deles extraindo o pólen para a produção de mel.
Eu vejo Deus por sob e sobre cada pedra esparsa,
Eu O vejo e sinto Sua presença em cada ramo,
Em cada árvore ereta ou caída, viva ou apodrecida,
Eu vejo Deus nos pássaros libertos, no voar,
Ou a saciarem outros animais no ciclo da vida.
E ouço Sua voz no suave murmúrio dos regatos,
Em seus cursos de remansos, corredeiras e cachoeiras,
Cumprindo seus ciclos de nuvem, chuva, rumo ao mar.
Eu vejo Deus a cada entardecer, quando tinta o horizonte
Com os mais suaves matizes, um mesclado de cores,
Quando ressoa nos ares o badalar de sinos distantes,
Clamando nossos sentimentos para a canção da Ave Maria.
Com mais intensidade O sinto na imensidão do universo,
Na primeira estrela que surge, seguida por outras tantas,
No brilho da lua cheia, por sua esteira prateada no mar,
Pela estrela cadente que rasga os céus, solene e tardia.
Eu vejo Deus, com todo Seu equilíbrio, até mesmo no caos,
No complexo das relações humanas, nos sentimentos gerados,
Nesta mistura infinda de indiferença, ódio e amor que vivemos.
Sim, eu vejo Deus a cada momento de minha vida, aflito,
Eu o sinto presente, eu ouço todas Suas manifestações,
As aceito, pois, afinal, são Seus desígnios, assim aprendi,
E sem compreendê-los talvez por isso sofra e contenha o grito,
Por Ele não me ver, indiferente, por também não me sentir...
Eu vejo Deus, a cada dia, em cada amanhecer,
Por entre as brumas de cada manhã fria, invernal,
E, mais ainda, Ele mais se faz presente, etéreo, no céu,
Ao primeiro raio de sol que me toca e meu corpo aquece.
Eu vejo Deus em cada uma das flores que então se abrem,
ora ainda salpicadas pelo suave orvalho noturno,
E oferecem seus cernes às abelhas que os sugam,
Deles extraindo o pólen para a produção de mel.
Eu vejo Deus por sob e sobre cada pedra esparsa,
Eu O vejo e sinto Sua presença em cada ramo,
Em cada árvore ereta ou caída, viva ou apodrecida,
Eu vejo Deus nos pássaros libertos, no voar,
Ou a saciarem outros animais no ciclo da vida.
E ouço Sua voz no suave murmúrio dos regatos,
Em seus cursos de remansos, corredeiras e cachoeiras,
Cumprindo seus ciclos de nuvem, chuva, rumo ao mar.
Eu vejo Deus a cada entardecer, quando tinta o horizonte
Com os mais suaves matizes, um mesclado de cores,
Quando ressoa nos ares o badalar de sinos distantes,
Clamando nossos sentimentos para a canção da Ave Maria.
Com mais intensidade O sinto na imensidão do universo,
Na primeira estrela que surge, seguida por outras tantas,
No brilho da lua cheia, por sua esteira prateada no mar,
Pela estrela cadente que rasga os céus, solene e tardia.
Eu vejo Deus, com todo Seu equilíbrio, até mesmo no caos,
No complexo das relações humanas, nos sentimentos gerados,
Nesta mistura infinda de indiferença, ódio e amor que vivemos.
Sim, eu vejo Deus a cada momento de minha vida, aflito,
Eu o sinto presente, eu ouço todas Suas manifestações,
As aceito, pois, afinal, são Seus desígnios, assim aprendi,
E sem compreendê-los talvez por isso sofra e contenha o grito,
Por Ele não me ver, indiferente, por também não me sentir...