AS ROSAS DESPETALADAS
Eis as rosas rubras
que por vezes muitas
Louvaram o nosso amor
Sacramentado,
Com seu perfume,beleza,
E cuidados, dos mais vários e variados;
Nos encheram de mis encantos,
“Veja, como estão bonitas”
Me dizias com vibrante calma,
Vicosas e vaidosas,
tão belas,
As nossas rosas,
estenderam o seu
odor,
Habitaram os jardins d’ alma
realçaram aquele amor.
E agora, nessa procela,
Exauridos todos os encantos,
na maior das singelezas,
Jazem ali rejeitadas,
Na noite fria,
na madrugada, na rua,
sobre a calçada,
minguando, abandonadas.
Aquela rosas vermelhas,
a que dizias amá-las,
por serem elas somente,
com todo o seu esplendor,
a vida que vive e pressente,
a alegria de um grande amor.
Aquelas rosas vermelhas,
Que tanto dizias amá-las,
encontrei-as, pifiamente,
já sem pétalas, despetaladas,
sobre o chão, sobre a calçada,
minguando,abandonadas.
Eis as rosas rubras
que por vezes muitas
Louvaram o nosso amor
Sacramentado,
Com seu perfume,beleza,
E cuidados, dos mais vários e variados;
Nos encheram de mis encantos,
“Veja, como estão bonitas”
Me dizias com vibrante calma,
Vicosas e vaidosas,
tão belas,
As nossas rosas,
estenderam o seu
odor,
Habitaram os jardins d’ alma
realçaram aquele amor.
E agora, nessa procela,
Exauridos todos os encantos,
na maior das singelezas,
Jazem ali rejeitadas,
Na noite fria,
na madrugada, na rua,
sobre a calçada,
minguando, abandonadas.
Aquela rosas vermelhas,
a que dizias amá-las,
por serem elas somente,
com todo o seu esplendor,
a vida que vive e pressente,
a alegria de um grande amor.
Aquelas rosas vermelhas,
Que tanto dizias amá-las,
encontrei-as, pifiamente,
já sem pétalas, despetaladas,
sobre o chão, sobre a calçada,
minguando,abandonadas.