Encruzilhada

Nunca vi versos tão descabidos,

nunca vi pensamentos tão confusos.

Estava eu de novo na encruzilhada

a pensar aonde iria a seguir.

Um peixe poderia nadar contra a correnteza

a fim de procriar.

Mas eu não tinha mais energia

nem para caminhar.

Minha vida teria fim

naquele lugar?

Ir e ficar: tanto fazia...

Estava enfim, no final das minhas forças.

Experimentei a encruzilhada

uma última vez.

Perguntei-a do que era feito

aquele limbo?

Ela respondeu-me:

É feito dos linhos de novelo

da sua própria inconsciência,

do seu próprio desacerto.

Se é assim, como posso não sair daqui?

Ela respondeu-me de novo:

É que a confusão dos labirintos da mente

é a maior encruzilhada de todas.

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 10/08/2013
Código do texto: T4427923
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