O MEDO DA VERDADE...

Tempo que revela as pessoas

que traz a tona, a podridão da mentira,

que sequiosa e amarga se prostra

voraz, medíocre, vil e acabrunhada,

o alento que era suave, pesa...

com o fardo meticuloso,

que em desvairo, tenta engodar

a ética, com falácias descabidas,

em desuso, então se perde

nas escusas evasivas,

todas sem lastros

revelando seus podres

exalando fétidos hálitos,

que de tua sua boca mentirosa, proferes...

o ápice é faca de dois gumes,

um dia temos tudo

outro dia, nada...

a vida tenta ensinar com dor,

quando o amor é artificial

totalmente postiço...

viver nesse dilema

é sentença de morte,

ou pior, prisão perpétua

com o tempo, tuas amarguras

se tornarão impregnadas a tua alma,

pois o que ainda resta

de tua sensatez,

será recordar lá do futuro,

os males que fizera

para quem ao teu lado caminhou...

e teus choros, então,

não terão lágrimas,

serão como poeira aos ventos,

levando teu castigo,

sua vida perdida

junto com tua solidão...

Romulo Marinho

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 10/08/2013
Reeditado em 10/08/2013
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