O MEDO DA VERDADE...
Tempo que revela as pessoas
que traz a tona, a podridão da mentira,
que sequiosa e amarga se prostra
voraz, medíocre, vil e acabrunhada,
o alento que era suave, pesa...
com o fardo meticuloso,
que em desvairo, tenta engodar
a ética, com falácias descabidas,
em desuso, então se perde
nas escusas evasivas,
todas sem lastros
revelando seus podres
exalando fétidos hálitos,
que de tua sua boca mentirosa, proferes...
o ápice é faca de dois gumes,
um dia temos tudo
outro dia, nada...
a vida tenta ensinar com dor,
quando o amor é artificial
totalmente postiço...
viver nesse dilema
é sentença de morte,
ou pior, prisão perpétua
com o tempo, tuas amarguras
se tornarão impregnadas a tua alma,
pois o que ainda resta
de tua sensatez,
será recordar lá do futuro,
os males que fizera
para quem ao teu lado caminhou...
e teus choros, então,
não terão lágrimas,
serão como poeira aos ventos,
levando teu castigo,
sua vida perdida
junto com tua solidão...
Romulo Marinho