Desventura
Uma mulher,
Uma mulher,
Aparentando ainda sutil jovialidade, apesar da pele marcada pelo escaldante sol, desprotegida dos costumeiros cuidados femininos, chamou-me a atenção. Aquele rosto que por um instante enviou-me mais que um olhar, n'um pedido de socorro, daqueles olhos tão tristes. Ainda tentei desviar e seguir o meu caminho. Não consegui.
Ela dirigiu-se a mim e me pediu ajuda. Deixei a pressa de lado e tentei perguntar qualquer coisa sobre a sua vida. demonstrando súbito interesse...
Ela disse que nada mais queria, senão viver como estava, até chegar o dia em que a morte a levaria. - Era uma mulher sem uma história interessante, sem um lar, sem nada de seu, a não ser, aquela tristeza profunda e as calçadas, ou um pedaço de pão quando algum filho de Deus às vezes, matava a sua fome.
Um lugar sem uma aparente saída, um lugar ao léu, sem qualquer alegria.
Era onde ela morava. Morava no lado obscuro da alma. Morava no mundo, sem qualquer refúgio... O que eu poderia fazer?
Ela já havia deixado para trás os seus sonhos, estava estacionada em um lugar bem distante da esperança, onde nem o mundo lembrava dela, nem ela do mundo. Esquecida do olhar humano em sua direção. Seguia sendo, mais um pedinte anônimo.
Segui com a minha tristeza, pela minha impotência diante daquele olhar vazio. Diante daquela vida... 'Que vida!?'
Não há consolo para a minha alma compadecida. - O olhar dela era de uma tristeza tão grande, de uma falta de ânimo! Que assustador!
Fui às lágrimas naquele instante. Passei... Como todos passam é mais cômodo sermos indiferentes.
Seguimos as nossas vidas opostas. Ela nunca sairá da minha mente. Pensei comigo: - Será que algum dia ela teve realmente sonhos? - Tomara! Ah! Essa vida. Como doeu em mim, tal cena. _ Não vou reclamar da minha vida...
Ela dirigiu-se a mim e me pediu ajuda. Deixei a pressa de lado e tentei perguntar qualquer coisa sobre a sua vida. demonstrando súbito interesse...
Ela disse que nada mais queria, senão viver como estava, até chegar o dia em que a morte a levaria. - Era uma mulher sem uma história interessante, sem um lar, sem nada de seu, a não ser, aquela tristeza profunda e as calçadas, ou um pedaço de pão quando algum filho de Deus às vezes, matava a sua fome.
Um lugar sem uma aparente saída, um lugar ao léu, sem qualquer alegria.
Era onde ela morava. Morava no lado obscuro da alma. Morava no mundo, sem qualquer refúgio... O que eu poderia fazer?
Ela já havia deixado para trás os seus sonhos, estava estacionada em um lugar bem distante da esperança, onde nem o mundo lembrava dela, nem ela do mundo. Esquecida do olhar humano em sua direção. Seguia sendo, mais um pedinte anônimo.
Segui com a minha tristeza, pela minha impotência diante daquele olhar vazio. Diante daquela vida... 'Que vida!?'
Não há consolo para a minha alma compadecida. - O olhar dela era de uma tristeza tão grande, de uma falta de ânimo! Que assustador!
Fui às lágrimas naquele instante. Passei... Como todos passam é mais cômodo sermos indiferentes.
Seguimos as nossas vidas opostas. Ela nunca sairá da minha mente. Pensei comigo: - Será que algum dia ela teve realmente sonhos? - Tomara! Ah! Essa vida. Como doeu em mim, tal cena. _ Não vou reclamar da minha vida...