ANTIGOS PASSOS
Quando tudo é muito pouco
Quando muito não é nada
No espelho vejo um louco
Seguindo a velha estrada
Acuado em seus braços
Lança orvalhos sobre a mesa
Busca recompor os laços
Amarrados na tristeza
De manhã ele é dilúvio
À noite ele é de lua
Céu e mar fazem conluio
Na travessia da rua.