Nas linhas do texto que eu mesmo escrevi
Estive cantando em palcos escuros.
Gritando poemas para ninguém escutar!
Perdendo a alma um pouco por dia,
esperando o aplauso de uma plateia vazia.
Acreditei que distante do estrago,
pudesse encontrar, afinal,
a origem daquilo que trago
apertando meu peito,
e que me faz tanto mal.
Encenando peças sofríveis,
em textos horríveis que eu mesmo escrevi.
E olhando do alto do palco eu vi
essa minha loucura crescendo,
e absorvendo aquilo
que ainda tenho de bom.
E foi esse o tom
da minha poesia,
cantada, gritada, chorada
rasgada!
Poesia guardada no fundo do peito
de um homem sem jeito,
de um homem sem nada.
Estive cantando em palcos escuros.
Gritando poemas para ninguém escutar!
Perdendo a alma um pouco por dia,
esperando o aplauso de uma plateia vazia.
Acreditei que distante do estrago,
pudesse encontrar, afinal,
a origem daquilo que trago
apertando meu peito,
e que me faz tanto mal.
Encenando peças sofríveis,
em textos horríveis que eu mesmo escrevi.
E olhando do alto do palco eu vi
essa minha loucura crescendo,
e absorvendo aquilo
que ainda tenho de bom.
E foi esse o tom
da minha poesia,
cantada, gritada, chorada
rasgada!
Poesia guardada no fundo do peito
de um homem sem jeito,
de um homem sem nada.