Gota discreta
Devora-me o céu branco
pairo em asas de esperança
as mãos que afagam são
das lágrimas que arranco
o céu chora, chove vivo
por ser a ilha deste
plasma esquecido
Mas devora, ah! devora
o céu em amilase inquieta
me despedaço em chuva
sou a gota mais discreta