Óleo
Quando o muro se fizer diante de nós...
A luz for apenas um facho;
Quando as mãos não mais se aproximarem;
Quando os olhos só de longe desejarem
E a consciência lembrar de você como proibida...
É certo, que toda aquela arte,
Tornar-se-á obra de um único amor.
Se ainda houver saudade;
Do contorno dos teus lábios;
Dos segredos dos teus seios;
Das essências do teu cheiro
E das curvas que desenham o teu corpo...
Até das palavras dos mistérios de tua alma...
Pronunciarei o teu nome em oculto.
Guardarei na minha solidão
A nossa paixão.
Ainda que em pranto silencioso,
Viverei os nossos momentos.
O sofrimento será a pena da lei,
Para que eu nunca esqueça,
O quanto errei com você...
E o quanto ainda te amo.