NAVEGA MINHA NAU...
Navega minha nau...
Por tempestuosos mares...
Transpondo a escuridão...
Sem rumo...
Vaga em águas revoltas...
Procurando a mansidão...
Flui o tempo...
Sem piedade...
Já não tenho como manter o rumo...
O coração adormecido...
Perdeu o prumo...
Sinto a vida fluir do meu corpo...
Meu coração acelerado...
O sangue agitado...
Minha nau agora ao largo...
Aguarda-te sem pressa...
Ansiando o momento...
De recolher as ancoras...
E partir contigo Mulher...
E por novos mares singrar...
E em noites enluaradas...
Suavemente nos amar...
(Ocram 29/03/07)