vida imaginária

Na pedra

A cicatriz dos

Que amam

(a pedras

do

o vôo das

horas

salientes

das borboletas

motor

e do pássaro muro)

um indisciplinado

risco escuro,

linhas esgoeladas

veio ciscado

[degenerado]

E eu, trincado de

Amor, respiro o tempo

Tingido de terra

Numa queda cântara

E eterna, que vez

Ou outro, paro,

Num anteparo

Do medo

Á sombra beira da

oleira

Entre a vida e

a sala

Percebo duas vidas,

Uma, quase.

A outra, imaginária.

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 06/08/2013
Código do texto: T4422051
Classificação de conteúdo: seguro