vida imaginária
Na pedra
A cicatriz dos
Que amam
(a pedras
do
o vôo das
horas
salientes
das borboletas
motor
e do pássaro muro)
um indisciplinado
risco escuro,
linhas esgoeladas
veio ciscado
[degenerado]
E eu, trincado de
Amor, respiro o tempo
Tingido de terra
Numa queda cântara
E eterna, que vez
Ou outro, paro,
Num anteparo
Do medo
Á sombra beira da
oleira
Entre a vida e
a sala
Percebo duas vidas,
Uma, quase.
A outra, imaginária.