A BEIRA MAR

(Sócates Di Lima)

Sento-me á beira mar,

No mar de minha imaginacão,

Sinto a brisa da saudade me abraçar,

Como se estivese em estado de solidão

Mas, não estou...

Olho a longe curva do meu mar,

iuminado pela luz do luar,

Que em som majestoso em minha alma soou.

E a noite segue caprichosa,

No silêncio de tantas vozes mudas,

Que emergem de valas rochosas,

E gritam em minha alma surda.

Sinto o frescor da brisa do anoitecer,

E ouço o gorjeio das gaivotas em retirada,

Meu pensamento faz-me perceber,

Que o silêncio são vozes que gritam do nada.

O mar é misteioso,

Profundo e vivo,

Traduz tudo quanto é misterioso.

Carregado em um coração ativo.

Então levanto-me e caminho sem olhar para trás,

Pois há adiante um portal de alegrias,

E a noite me toma, assim, tão voraz,

Para me despertar em versos de poesias.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 04/08/2013
Código do texto: T4419700
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