NA SAUDADE...


Aceita divergências com situações
De qualquer jeito, para mostrar sentimento
No que diz respeito aos afetos ocultos.
Nega-se comunhão com histórias insensatas.

Amores que restam invadem o coração.
Mãos se procuram sem nada encontrar.
Grita-se por igualdade de afetos, na pessoa
Do momento sem outra palavra falar.

Pede-se que se deve esquecer algo já extinto.
Quando deveria se segurar não cometendo gafe.
Se aceita inverdades delirando nas emoções.
Minimiza-se saudade com receosas perdas.

Canção é preferência incontida relaxando.
Perde-se vida recebendo salvação.
Cantar é próprio de quem ama já dizia
No passado o grande filósofo Agostinho.

Na saudade, aceitação é indispensável.
É a concorrência nas vidas atuais.
A casa coração está pronta para aceitar
Na certeza do amor implodindo de paixão.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 04/08/2013
Código do texto: T4419262
Classificação de conteúdo: seguro