O NINHO
De finas
transparências
construo nosso ninho de
amor
Não preciso ser nenhum João de Barros
para perceber que a arquitetura é
fundamental
Será um espaço comprometido
com o respeito
ternuras e toda espécie de
carinhos com que se faz algo
belo e aprazível
A música que eleva, a dança que contagia
a poesia que encanta
darão o ar de suas graças
infalivelmente
A cor foi escolhida com o dedo do
coração
Será o verde
da sorte
do equilíbrio
da natureza
e daquilo que não abandona as pessoas
esperança
Não terá escritura de propriedade
título de posse
Não terá muros nem grades
liberdade total
para que risonhas amorosidades
sejam espontâneas e permanentes
Resistirá as intempéries com a firmeza
das serenidades
E será auto-sustentável
alimentado pela energia que
move mundos
e faz feliz o coração
a paixão