Afogar-se
A dúvida de querer ser o que não sou
Sabendo ser sem nunca ter sido
Feito vento que passa onde voo
Saio de mim, sem nunca ter saído...
Vontade sobre humana de querer ter ido
Fiquei no cais feito embarcações
Não consigo levantar com as mãos, a âncora
Bebo o néctar das minhas emoções...
O silêncio invade, sem nunca ter me visto
Visto o silêncio de poesia
Sentinela aplaudo
Assisto
Da janela
A Lua despedindo-se
Despida no céu...
Nada se cria
Insisto
Tudo é captado do universo
Quando escrevo versos
Afogo-me na nascente da poesia
Mergulhado em favos de mel.
tony bahi@.