Vá!

Peço que vá, além das estradas para algum lugar.

Tão longe que for, por mais estreito e sombrio ou brilhoso e sereno,

mas que vá para algum lugar,

Por que na inércia de nossos dias

Eu vi em você a sede de andar,

Pelas estradas furta cor,

Pelos diversos climas quânticos,

Pois, para matar essa sua sede

Minha água não bastara

E nesse seu jeito,

Eu nunca vou me enquadrar

Então peço novamente que vá,

E me deixe aqui a sonhar,

Que um dia nas estradas,

Eu possa lhe encontrar

E por fim no meio das risadas,

te contar, que na verdade

Vou sempre pedir para que você vá...