Quem sabe, andorinha.

Como um passarinho,

Eu corro, escolho os galhos

e vou ajeitando o ninho.

Quem sabe a andorinha pouse por aqui.

As vezes eu me canso de voar assim sozinho,

quem sabe ela não ache que sou bem te vi,

e bem me queira bem.

E as belas corujas,

com a benção da lua

nos responda amém.

Mas eu sou um pardal,

assim meio sem sal.

E tão igual ao resto bando,

ninguém vê beleza no meu pobre canto.

Ainda assim eu canto,

canto só por cantar

e desconheço canto nesse mundo

onde eu,

pássaro plebeu

não possa voar.

Quem sabe assim se encante

Me ceda algum instante.

Quem sabe eu te convença

Então seremos dois cantarolando aos cantos

pássaros andantes.

Tauanzito
Enviado por Tauanzito em 02/08/2013
Reeditado em 14/02/2014
Código do texto: T4415682
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