Tudo é permitido
Toda poesia será permitida, quando a nudez esquivar-se
Toda a leveza em cada segundo do meu respirar
Borboleteando ou arranhando no voo, ao entranhar-se
A minha sonoridade é a vida que permito escalar!
A paisagem que agora trago, traga-me
E respira a fumaça do cigarro apagado
Sonha o sonho dilacerado, nos trilhos dos segundos
E por entre montanhas esculpe o meu mundo
Toda a poesia será permitida, quando a morte pousar
o meu ombro cansado de divagar entre o meu e o seu falar!
Agora, já vou... garimpar poesia onde os sapos dormem e os pássaros cochicham!