Poema da vida em vão

Olhe para minha tremula mão

a linha que ela fia

é a linha da vida..

que em vão

sonha tal qual Carolina

labuta calejada tal qual João

e a linha que a vida puxa

é árdua e enrolada pela emoção

tênue emoção ou sopro divino

que de ar enche meu pulmão

que de graça e sonhos

me sufoca a palavra

e minha estrofe sutil

torna-se um palavrão

ecoada pela voz fria

ao recitar o poema

descrito... forjado... escrito

na linha da vida em vão...

2013

Marcos Horto
Enviado por Marcos Horto em 01/08/2013
Código do texto: T4414703
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