Os olhos falam o que o coração sente
Perdoe-me por minha lança ferina não saber controlar
Esta que, às vezes, não pondero usar
e sem racionalmente pensar, transpasso por ti em um só golpe.
Porém, a ti imploro
Releve esse meu modo impensado,
de agir e reincidir neste tão grande pecado
de desferir contra ti essas palavras vãs.
Pense em tudo fiz, como não vindo de mim
Este que imensuravelmente te admira,
e por ti conserva um descomunal amor.
Abstraia como uma safra perdida, a qual se colhe para outra plantar.
Quero que apenas saibas, mesmo estando o seu coração ferido,
dos meus olhos é que descem as lágrimas,
como se entoassem um cântico de uma tristeza profunda e um arrependimento gigantesco.