BRILHO PANTANEIRO
Quando o sol doura
As matas do pantanal
A garça plaina com seu esplendor
Zambelê canta no meu quintal
No descanso da rede
Vejo ao longe o verde
Amorenando até não mais se vê
Outro brilho vem no noitecer
O céu se enche de prata
Urutau canta triste
É noite no Pantanal
Não há beleza igual
Lua pra alumiar
Peão se ajunta
Viola se afina pra chorar
Violeiro se ajeita pra cantar
Logo outro sol vai brilhar
Mais um dia pra se viver
E a garça contempla o amanhecer
Pantanal tão lindo de se vê