BRILHO PANTANEIRO

Quando o sol doura

As matas do pantanal

A garça plaina com seu esplendor

Zambelê canta no meu quintal

No descanso da rede

Vejo ao longe o verde

Amorenando até não mais se vê

Outro brilho vem no noitecer

O céu se enche de prata

Urutau canta triste

É noite no Pantanal

Não há beleza igual

Lua pra alumiar

Peão se ajunta

Viola se afina pra chorar

Violeiro se ajeita pra cantar

Logo outro sol vai brilhar

Mais um dia pra se viver

E a garça contempla o amanhecer

Pantanal tão lindo de se vê

Luiz Carlos Santos
Enviado por Luiz Carlos Santos em 31/07/2013
Reeditado em 13/08/2013
Código do texto: T4412944
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