Sei da presença do amor
 
A cidade cheia de luzes
Se fez deserto
E o quarto à meia luz, moldura
De uma miragem
Nascendo realidade.
 
Entre tantos poços
Aquele que minha sede pediu:
Mais que água, um fluído
Capaz de fazer-me refletido nas nuvens
Mesmo que de olhos fechados.
 
E as mãos em concha
Levou à boca
Tudo o que necessitava o corpo
A alma
E no ápice, me fiz fluído também.
 
Mergulhado pele a pele
Líquido a líquido
Não sei se dois seres
Se dois, apenas...
Sei da presença do amor.
Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 31/07/2013
Código do texto: T4412872
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