ADEUS SUPERHOMEM

ADEUS SUPERHOMEM

Um planeta é destruído no confim,

A história se inicia ou esta no fim?

Como acordamos de um pesadelo,

Quando a Rapunzel não tem mais cabelo?

Um pai, uma mãe lança a semente ao acaso.

Como o mimo extremo lança jovem para o vaso.

Vaso funerário de cinzas com as estrelas no espaço,

Incertezas e duvidas às vezes faltou um abraço.

O super-homem olha para céu a procura de seu planeta,

Sua supervisão lhe permite ver sem uso de uma luneta.

A mãe do mimado ao extremo olha ao céu em oração

Onde deixei os meus sonhos tão amados cair ao chão?

A esperança nasce quando ele encontra um sorriso,

Quando ele vê que mesmo na dor o sorrir foi preciso.

Cada passo ao lado da humanidade a decepciona,

Deus puniu com o filho marginal, Ele o abandona.

Ele é um exilado em seus sentimentos.

Mesmo assim vive o melhor de seus momentos.

Ela em nome do falso amor sempre falou “sim”,

E agora o seu fruto encontra num poço sem fim.

O super-homem poderia ser Deus

Mas por amar tanto a nós a divindade deu adeus.

A mãe que achou que o “sim” é o amor

Infelizmente apenas está colhendo a dor.

O herói e a mãe. O filho e a humanidade,

E nós humanos perdidos em nossa idealidade.

A nós basta do super-homem ter a sua fé

E do exemplo da mãe “darmos no pé”!

André Zanarella 28-08-2012

André Zanarella
Enviado por André Zanarella em 31/07/2013
Código do texto: T4412676
Classificação de conteúdo: seguro