O PRAZER É TODO MEU...
Sou aquele que te aprisiona,
A água que te sufoca,
O que o acusa e condena,
Sempre na feliz das horas.
Sou a tristeza de teu medo,
O algoz e o patíbulo,
Sou a tormenta que se instala,
Em qualquer dos teus sentidos.
Sou mármore incandescente,
A esperança onde jaz não se sabe.
Sou pesado...
Insistente...
Sou fluído,
Muito prazer, e esse é exclusivamente meu,
Chamo-me Dor.