medo constante

MÁRCIO MONTEIRO-AUTOR

Que ser medonho tornei-me sem ti,

Sinto-me tão medroso, incapaz de alguém amar,

A medida que tanto eu na vida já sofri,

Me desencorajou a outra vez me entregar.

Não consigo mais mediar meu sentimento,

Preciso assumir, que sem ti eu nada sou,

Que lacrimejo em todo meu pensamento,

E que meu coração quase já parou.

Contigo a ânsia de medrar era constante,

Meneava com tamanha felicidade,

Hoje sem teus carinhos, sou mendigo incessante,

Tamanha a minha infinita mediocridade.

Deixei de cantar como um grande menestrel,

E neste instante, nem simples versos sei compor,

Hoje o meu coração é apenas de frágil papel,

Tamanha falta faz o teu inigualável amor.

opoetadorj
Enviado por opoetadorj em 30/07/2013
Código do texto: T4410941
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